domingo, 6 de fevereiro de 2011

Hahaha.


Ciúme. Sempre perco algum tempo pensando sobre isso. Talvez porque ele seja parte integrante da minha vida rs. Sim, confesso, sou ciumento. Tá bom vai, muito ciumento. Mas um ciumento diferente, daqueles que sofre por dentro, quietinho, sem demonstrar (muito). Acho que é porque o ciúme cresce sobre a insegurança, e ninguém gosta de se mostrar inseguro né ? E não é só no sentido 'amoroso' da palavra não. Na verdade, a gente sente ciúme de quem importa. Só não confundam ciúme com egoísmo ou possessividade, são coisas diferentes. Ciúme é ciúme; é aquela vontade de saber onde, como e com quem está; se está pensando em você (se sequer pensa em você, em alguns casos); se sente a falta da sua companhia, de falar com você, de te ver, enfim, se você é tão importante na vida daquela pessoa quanto ela é na sua. Mas é só pensar hein, não vale ficar cobrando a pessoa por tudo isso, desse jeito não é a mesma coisa.

E todo mundo gosta de ser o alvo do ciúme, nem vem que não tem. Quem não gosta de ser lembrado e saber que é importante pra alguém ? Mesmo que o ciume seja sentido por alguém que não tenha muita importância pra você, é, no mínimo, uma massagem no ego rs.

Bom, já que eu não consigo parar de senti-lo, tento pensa-lo assim. Mas que às vezes dá raiva, dá rs.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

One of those days...


Bom, Dr. Felício me disse esses dias sobre ter um dia de cão. Que todos os temos às vezes. Que podem se tornar dias, no plural. Ou pra alguns mais sortudos, uma semana inteira. Acontece; mesmo que seja com uma frequência absurda ha ha.

Depois de mais um longo tempo sem escrever nada, volto para exteriorizar de algum modo uma avalanche de sentimentos pelos quais eu venho passando, e os quais vem me soterrando em grande parte das vezes. Começando pelo stress de um período interminável na faculdade. Massacrante, sem eufemismos. Junte a isso um golpe duríssimo em uma já fragilizada auto-estima e um coração masoquista que insiste em dar atenção prioritária a quem o trata como menos que uma opção. Fora alguns outros detalhes, juntando tudo isso, tem-se uma idéia do que eu tenho sido nesses últimos dias. Dramático né ? Sim, eu amo um drama, amooo. É inevitável. Talvez isso nem seja um problema, enfim. A questão é que foram (estão sendo ?) dias difíceis. Dias em que eu talvez tenha colocado em xeque sentimentos sentidos por mim e em relação a mim. Por sorte, eles continuam de pé. Pelo menos a maioria deles. E não é nada boa a sensação de ter seu chão abalado, suas estruturas torcidas; sentir que algo que vem sendo construído há tempos pode estar desabando. Acho que agora que o pior já passou, posso dizer que tudo isso não passou realmente de uma impressão assustadora; que o chão era mais forte do que se pensava e as estruturas mais profundas do que achávamos. Mas isso tudo não quer dizer que não esteja doendo ainda. Dor é uma palavra muito adequada, porque muita coisa de tudo o que aconteceu doeu mesmo, fisicamente falando. Uma dor chata, intensa, realmente doída. E a pior parte foi doer sozinho, praticamente calado. Agora, começo a ver que talvez não valesse a pena. Como se fosse fácil assim decidir o que pode ou não doer, o que pode ou não nos afetar; não é. Enfim, depois de vários e vários dias de cão, inclusive e especialmente o de hoje, espero que as coisas melhorem. Elas precisamm melhorar ! Rs. Enquanto isso vou seguindo né ? Fazer o que, acontece...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

I'm back, babies.

Alou vocês. Voltei, depois de anos e anos, finalmente. Senti falta de escrever, aliás, eu sempre sinto. Mas a falta de tempo, de criatividade e muitas vezes a preguiça, me impedem de vir até aqui. Enfim, now, cá estou.
Bom, acho que vou começar sobre a faculdade. Esse período está bem devagar. Ok, sem eufemismos, está chato mesmo, quase insuportável. Aulas, aulas, aulas, travas pigméias, e mais aulas. Detalhe que todas elas na mesma sala, o dia inteiro. Pra mim, isso é tão 2008. Ainda bem que consegui algumas outras atividades extras pra me animar um pouquinho (?). E, acreditem se quiser, uma delas está me fazendo mudar conceitos. Consigo enxergar méritos onde antes não os via, e comecei a entender o motivo pelo qual o início da vida fascina a tantos: porque é realmente fascinante ! Simples assim. Talvez esse novo ponto de vista seja o início pra que eu possa mudar outros. Não que eu não goste dos meus pontos de vista, mas melhorar não faz mal a ninguém, muito menos a mim, at all.
Esse 'começo' de ano também está sendo difícil em outros aspectos, embora eu não consiga deixar de pensar de que se tratam apenas de consequências. Estão sendo cada vez mais frequentes uns momentos desagradáveis em que eu ponho em xeque minhas habilidades, minha inteligência e até mesmo minha capacidade: "É tão difícil, não sei se eu vou conseguir". Mas ai, graças a Deus, eu tenho amigos. E esses amigos me resgatam. E me fazem repensar, e concluir que gente muitooo menos capaz e hábil que eu já conseguiu, portanto, é só uma questão de tempo pra que eu consiga também. "É normal pessoas responsáveis terem inseguranças".
Masss, devo deixar bem claro que esse post não é uma super lamentação, não mesmo. É só porque eu acho que vale a pena pararmos às vezes pra pensar no que estamos sentindo. Como se fosse pra organizar mesmo, tipo um 'fechado pra balanço'. Tenho certeza que todo mundo tem desses momentos de 'auto-questionamentos'; se não todos, pelo menos 'os mais responsáveis' como já transcrevi ali em cima, de uma frase dita por papai, que eu nunca mais vou esquecer. (Sim, eu estou querendo dizer que se você nunca duvidou de você mesmo, além de um convencido, você também é um arrogante, e irresponsável ! rs). Foi mais ou menos essa a intenção. E preciso dizer que me faz muito bem esse tipo de paradinha. Ainda mais quando eu paro pra pensar e escrever, nossa, me faz realmente muito bem.
E antes de terminar, vou falar que estou acompanhando Glee, e adorei, e viciei nas músicas, e acho ótimo. Sem mais por enquanto. Espero não demorar muito pra voltar, bye.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Relationships ???



Realmente, eu estou no deserto. Atacama, Saara, de Gobi ou Kalahari, tanto faz. Acho que talvez o maior ou o mais quente, porque a coisa ta feia. E o pior, é que não tenho nem perspectivas de melhora. Sabe quando as coisas vão acontecendo assim e você sente que a sua hora e vez são sempre adiadas ? Pois é... Sim, eu adoro dramatizar. Embora nem esteja exagerando tanto assim, enfim rs. Acho que poucas pessoas conseguem entender como isso é angustiante. Falando sobre a gravura, eu a achei ilustrando o orkut de um conhecido meu, que ironicamente saiu do deserto, encontrou o peixinho dele. Já faz tempo que eu a tenho e hoje resolvi postar, vai que dá sorte pra mim também a ponto de eu encontrar alguns peixes. Mesmo nos desertos existem os oásis. Ai que coisa clichêê, forcei agora né ? Rs. Vou parar por aqui, que hoje eu não estou muito agradável.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Feliz ano novo ! (Adianta desejar ?)

Bom, bom, bom. E aqui estamos em 2010. Sem post com recordações, pensamentos saudosistas, análises ou reflexões do ano que passou e para o ano que começa, acho isso muito last week. Literalmente, porque já acabou a primeira semana do mês. Só preciso falar da festa de reveillon que foi a melhor da minha vida, adorei, enfim. Ainda não estou de férias, aquela maldita gripe suína me fez interromper meu merecido descanso, pra fazer algumas provinhas, bem complexas, diga-se de passagem. Agora, estou na contagem regressiva pra finalmente poder sentar e ver a sessão da tarde tranquilamente, sem me preocupar com cabeças ou pescoços. Porque não existe sinal mais evidente de que alguém está completamente à toa, entregue ao ócio, do que assistir à sessão da tarde, tem ?
Sobre livros, ainda não consegui terminar o bendito New Moon, really, já está me cansando um pouco, acho que vou ter que interromper um pouquinho essa série. Eu leio, leio, leio, e não acaba. Quero mudar totalmente o assunto de minha próxima leitura, sem mocinhas songas, sem vampiros, sem lovestory barato rs. Estava pensando em O Senhor dos Anéis, talvez. Se bem que eu ainda me devo algo da Virginia Woolf...
Acho que está bom pra um primeiro post. E hoje nada de fotos, tirinhas ou desenhos. Deixar sem nada, só pra dar uma quebrada.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

"Fácil, extremamente fácil..."

É incrível como podemos ser fáceis. Digo isso num sentido mais amplo, claro rs. Num sentido de se alegrar com coisas poucas, quase idiotas; umas poucas palavras, um recado, as vezes até um olhar, enfim. Eu nunca fui de me contentar com pouco, basta ver a profissão que escolhi e o lugar em que estudo (haha, eu também sei ser esnobe), mas digamos que esse final de semana é minha vez de ser 'fácil'. Ontem fui dormir bem, hoje acordei bem e provavelmente vou permanecer bem por uns dias, se, é claro, minha bipolaridade assim permitir. O motivo exato disso eu não sei, quer dizer, deve haver alguma relação com uns recadinhos, ou por eu estar em casa, curtindo as pessoas que eu mais gosto, sei lá rs.
E eu finalmente encontrei a música misteriosa, que eu havia escutado numa rádio dessas que tocam modinhas, num mercado láperticasa, como dizem meus amigos de Uber. É o novo single do Black Eyed Paes, chama Meet Me Halfway, muitooo boa, adorei. Agora eu estou procurando uma foto legal pra finalizar o post. Achei. Já posso ir, beijos.



sábado, 5 de dezembro de 2009

À inexistência de um ser.


Às vezes parece que a gente não existe. Já teve essa sensação ? Como se tudo o que acontece (ou não acontece, dependendo do ponto de vista) não passasse de algumas visões, algumas coisas surreais assim, parecendo que nossa própria vida não é nossa, que estamos assistindo à tudo de fora, como um narrador em terceira pessoa. Como se não existíssemos. E na verdade, quem saberia dizer o que realmente é existir né ? Nossa, que profundo.

Mas há uma diferença entre não existir, e existir e não ser notado. Por exemplo, eu mesmo, se acontecesse alguma coisa comigo, tipo um sequestro, uma abdução, um rompimento de um aneurisma sei lá, demoraria pelo menos uns dois dias pra perceberem, pra repararem minha ausência. É a vida né, uns super valorizados e queridos, outros nem tanto. Enfim, chega. Pondo um fim a essa triste e verdadeira reflexão. Até a próxima.



PS. eu ODEIO muito muito a Bella.